terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entre cardápios, bolsos e cuecas...

A corrupção nunca saiu de moda. Desde a divisão tribal na Pré-História até as decisões no Congresso e Câmara em Brasília que o modelo de corrupto que se usa é o mesmo, só o tamanho que aumentou. Sob a roupa da imunidade parlamentar políticos brasileiros se protegem das calorosas discussões de cidadãos brasileiros que, atônitos, assistem o desfile de mesadas, mensalões e cartões corporativos.

A política nacional serve constantemente de palco de escândalos financeiros. Se antes os eventos demoravam a serem descobertos hoje, tendo a tecnologia como aliada, não há como passar despercebido aos olhares atentos da imprensa ou, quando não, dos próprios comparsas ressentidos. O interessante a ser notado é a dimensão que as histórias tomam: são acompanhadas como “novelinhas da vida real” nos noticiários da TV.

Para não deixar de mostrar a “qualidade dos roteiros”, pode-se dar o exemplo dos “anões do orçamento”. A infeliz coincidência com a temática infantil termina aí, pois os anões além de não possuírem as feições dos personagens da animação exploravam outra mina: os recursos do orçamento da União.

Outra história a ser relembrada no “desfile da corrupção” é a do mensalão. A lembrança imortalizada no imaginário do público brasileiro é a do assessor parlamentar do PT, José Adalberto Vieira da Silva, guardando a propina do esquema de compra de votos de parlamentares na cueca. O mais recente fato a entrar para a história da corrupção nacional está presente no cardápio natalino: o panetone. No ciclo de natal deste ano a corrupção não acabará em pizza; além de servir de “álibi” nas licitações fraudulentas no Distrito Federal, também foi a grande pedida entre os manifestantes em seus protestos na capital nacional.

A população brasileira ainda assiste a essa “coleção atemporal da moda da corrupção” de braços cruzados. Não se pode mais agir assim. É preciso que o povo deixe de ser público espectador e passe a ocupar o seu lugar de ator social, cidadãos. A corrupção tem que sair de moda e virar artigo rejeitado na última estação.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

De volta para o futuro!!!


Após um recesso (ou seria melhor dizer reclusão?!), cercado por pensamentos sórdidos e divagações absurdas, o Contém Glúteos e sua autora (é claro!!!) reaparecem dando os flatos de suas graças na grande rede de comunicação mundial.

Sim, sim, sim... Como tudo na vida e toda pessoa maluca que se preze, a autora se valeu de um retiro espiritual às entranhas do seu ser. Ela só precisava de um sopro de esperança, mas isso só poderia partir dela mesma (ou será que o inseto já ajudaria?!).

Após grandes processamentos de idéias, quilos a mais e quilos a menos, lágrimas e bombas de efeito imoral, a cuca fundiu novamente e conseguiu com que reatasse com o grande ideal: fazer valer a vida.

E após churumelas de alguns amigos, leitores (sim, aparentemente a insanidade tem sentido!!!) e da inquietante jornalista que ainda reside na autora, o blog volta às suas atividades habituais conforme estipulado na primeira manifestação postada.

Voltaremos a não ser mais um a vomitar informações internáuticas, mas fazer você pensar, interagir e formular o seu próprio diagnóstico dessa terra de gigantes.
É isso aí: de volta às atividades!!!

O expediente começou e o ponto será batido sempre que possível!!! E assim como Dunga (não o saudoso anão, mas o comandante da seleção canarinho) disse certa vez: aceito sugerimentos!!!

Mãos à obra e na obra!!!!

domingo, 5 de abril de 2009

Fonte de fertilidade: O lado A do esgoto

A busca por alternativas de baixo impacto ambiental para problemas cotidianos vem se tornando uma atitude freqüente na nossa sociedade. A coleta seletiva do lixo, a reciclagem e o reaproveitamento de embalagens já são meios comuns de preservar o meio ambiente. Até mesmo o esgoto doméstico e a forma como ele é tratado podem contribuir para a manutenção ecológica de resíduos nas cidades. Um estudo realizado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco desmistifica a tradicional visão do esgoto apenas como resíduo inutilizável e o apresenta como um agente transformador, reutilizando-o na agricultura.

Os grandes centros urbanos apresentam dificuldades em despejar e tratar corretamente o esgoto doméstico o que, muitas vezes, causa o seu escoamento irregular ameaçando o potencial hídrico das cidades, além de ameaçar a saúde da população. Mas, é a partir do tratamento do esgoto que se torna possível extrair nutrientes que auxiliam as técnicas de fertilização do solo garantindo, inclusive, a recuperação de rios contaminados.

A técnica conhecida como reuso planejado, apesar de conhecida em outros países, só conquistou espaço para discussões a pouco tempo no Brasil. Ela se apresenta como uma associação de medidas sanitárias e agronômicas através do reaproveitamento agrícola como fertilizante e por meio da limpeza e conservação dos rios e lagos das cidades.

De acordo com o professor do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e responsável pelo projeto piloto já implantado em Pesqueira, Vicente de Paula Silva, estudos preliminares indicam a possibilidade de reciclagem do esgoto doméstico pelo reuso planejado em culturas de oleaginosas e em outros tipos de plantações. “O estudo da universidade, em parceria com o curso de Engenharia Química da UFPE, na comunidade de Mutuca, em Pesqueira, está sendo desenvolvido com oleaginosas e, em breve, Salgueiro também fará parte do projeto como o primeiro município pernambucano a ter um sistema de reaproveitamento de esgoto na agricultura. Os estudos avaliarão os vegetais irrigados com o esgoto tratado, tendo como objetivo a análise do óleo para a produção de biodíesel”, diz o professor.

O experimento de Salgueiro ainda será implantado e trará como parceiros a Compesa, Secretaria de Recursos Hídricos, Instituto Agronômico de Pernambuco (Ipa) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
A comunidade de Mutuca conta com um espaço de meio hectare – cerca de cinco mil metros quadrados – que está servindo de laboratório para diagnosticar os benefícios e possíveis riscos percebidos na técnica. Sobre os resultados, Silva os apresenta com satisfação. “A concentração de nutrientes importantes para o desenvolvimento de culturas – como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio – foram encontradas nas análises. No entanto, é preciso alertar que não se pode estender o reuso do esgoto para todas as culturas. Mesmo tratado o esgoto apresenta microorganismos que não podem entrar em contato com alimentos de consumo in natura, como as hortaliças. O sistema de irrigação deve ser localizado para minimizar o contato do líquido efluente – nome dado ao líquido após o tratamento – com os vegetais e o próprio ser humano”, alerta.

A eficácia da técnica para o reaproveitamento da água é comprovada, porém, o Brasil aproveita parcialmente o seu potencial, já que pratica apenas o uso do efluente. “A escassez de água no mundo é uma realidade. É a partir de projetos como esse que devemos empreender novos métodos de aproveitamento dos nossos recursos naturais e saber usa-los com cautela”, afirma Silva.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A estréia de um parto no CinePE!!!

O ano de conclusão de curso não é fácil pra ninguém. Se passa por muito perrengue para conseguir alcançar o grande objetivo: se formar. Não são todos que agüentam... Muitos “pedem pra sair” literalmente... Mas quando se vê o seu trabalho de conclusão de curso - vulgo TCC – pronto, dá um alívio na alma! Principalmente quando você sabe que foi feito a base de muitas privações e sacrifícios.

“Ô de casa” foi assim, pensado e realizado, entre trancos e barrancos, por três pessoinhas (Júlia, eu e Mirthyani) difíceis de serem contrariadas... Foi um parto em todos os sentidos: gostoso de fazer, trabalhoso pra nascer e, atualmente, é o orgulho das mamães. Um sonho que criou vida própria e conquistou espaço para tratar de um lugar querido e que todos pensam, um dia, em ter uma: a casa.

Essa é a história da minha casa, da sua casa, da nossa casa. Em “Ô de Casa” quem nos convida a conhecer seus cantinhos são cinco pessoas com diferentes perfis, mas com uma estreita relação com as suas casas, para desbravar as histórias relacionadas a esse lugar especial.

Tão especial para quem fez quanto para que assistiu, agora mais pessoas poderão compartilhar e se identificar com as histórias contadas em “Ô de Casa”. O que era pra ser um esboço da vida em casa, da identidade do homem e do seu lar, agora poderá ser visto na Mostra Pernambuco do CinePE.

O Cine PE Festival Áudio Visual do Recife, de 24 de abril a 3 de maio, apresenta, pela segunda vez, o espaço para os cineastas e aprendizes de cineastas pernambucanos exibirem seus filmes de maneira competitiva. Na Mostra Pernambuco serão projetados 17 curtas-metragens da recente produção local no cinema da Fundaj/Derby, às 19h de 25 e 26 de abril. Já os três longas integrantes da mostra permanecerão na grade nobre do festival, no Centro de Convenções, nas noites de 29 e 30 de abril e 1° de maio, com acesso mediante ingresso.

Integram a grade da Mostra Pernambuco os longas KFZ 1348, dirigido por Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso, Geração 65: aquela coisa toda, de Luci Alcântara, ambos documentários, e a ficção Pela Vida. Pelo Tempo, de Wilson Freire.

Entre os curtas a serem conferidos pelo público estão nove documentários, seis ficções e duas animações:

* A Invenção do Cotidiano, documentário, com direção de Diogo Luna
* Amigo é pra Essas Coisas, ficção com direção de Rafael Dantas
* Ave Sangria–Sons de Gaitas, Violões e Pés, documentário, com direção de Raynaia Uchôa, Rebeca Venice e Thiago Barros
* Cinco e Meia, ficção com direção de Alice Gouveia
* Da Fotodocecópia à Água que Move a Vespa, documentário com direção de Mariana D’Emery e Raphaela Spencer
* Depois do Jantar, ficção com direção de Alba Azevedo e Nara Viana
* Eu Sou Lia, documentário com direção de João Rafael, Juliane Caroline e Milena Santos
* Feito Algodão Doce, ficção com direção de Natali Assunção
* Hotel do Coração Partido, animação com direção de Raoni Assis
* Malunguinho: O Guerreiro de Catucá, O Rei da Jurema, documentário com direção de João Batista Júnior, Diego Mendes e Luis Otávio
* Memória Irreversível, documentário com direção de Milton Pinheiro e Vanessa Loreto
* Na Terra do Coração, ficção com direção de Caroline Quintas e Renata Monteiro
* Ô de Casa, documentário com direção de Júlia Araújo e Sheyla Florêncio
* O Trambolho, animação com direção de André Rodrigues
* Prenúncio, ficção com direção de Adriano Portela
* Tebei, documentário com direção de Gustavo Vilar, Hamilton Costa Filho, Paloma Granjeiro e Pedro Rampazzo
*Travessia–Um Rio e Algumas Histórias, documentário com direção de Tiago Martins Rêgo

Confiram o link com a programação:

http://www.cine-pe.com.br/cinepe_2009/interna/programacao.php

Vale a pena!!!
Fica aqui o convite para todos!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Jornalismo pernambucano além da notícia

Diariamente as redações de jornais tentam acompanhar os principais fatos que acontecem na cidade. Apresentam o balanço da violência, acompanham mudanças na economia, instabilidades diplomáticas, serviços e a vida social. Mas, para entender o perfil da circulação desses periódicos no nosso estado é preciso acompanhar o processo de formação da imprensa, através das primeiras publicações.

É comum que se vincule a história do jornalismo à chegada da Família Real ao Brasil, quando em 1º de junho de 1808 passou a circular o Correio Braziliense ou à criação, em 10 de setembro, da Gazeta do Rio de Janeiro, que também começou a ser vendido no mesmo ano. No entanto, essa atividade não era permitida à colônia antes desse marco, obrigando as tipografias existentes a reproduzir apenas letras de câmbio e orações religiosas, como o que aconteceu com a primeira tipografia de Pernambuco (localizada em Olinda, em 1706).
Alguns anos depois a trajetória do jornalismo já começava a ganhar corpo com a Revolução de 1817 e os primeiros impressos avulsos ou prospectos, eram produzidos pela segunda tipografia do estado. É com esse prelo de madeira (espécie de máquina de impressão), que começam a surgir os primeiros periódicos pernambucanos.

Para o Professor de História de Pernambuco da Universidade Católica de Pernambuco, José Hernani, os jornais nascem para informar a população. “Apesar de apenas 2% da população do fim do século XIX e início do XX ser alfabetizada, o papel do jornal era informar, conscientizar e facilitar as ações da sociedade. Publicações como a Aurora Pernambucana – considerada a primeira folha, de 1821 – e o Tifis Pernambucano – dirigido pelo revolucionário republicano Frei Caneca, de 1823 – traziam na sua essência a luta pelas questões políticas e sociais”, diz Hernani. Outros fatores importantes para o início da imprensa pernambucana foram os momentos históricos de relevância não só para a província como também para o Brasil. “A morte de João Pessoa (1830), a Revolução Praieira (1848) e a visita do imperador (1859) foram alguns dos fatos marcantes da história do nosso estado que ganharam repercussão nos principais jornais do país”, afirma Hernani.

Inovação
Apesar de serem considerados atualmente publicações tradicionais, os jornais de Pernambuco, no princípio, tinham uma formação de vanguarda: buscavam inovar na forma de escrever e na diagramação dos periódicos. Para a historiadora e pesquisadora do Arquivo Público Estadual, Noemia Queiroz, a fase inicial era fomentadora de novidades. “As publicações tinham temáticas variadas, desde os jornais especializados em publicidade e classificados, até periódicos femininos, de moda, para a família e de humor. Esses últimos faziam críticas à sociedade a partir de poesias em tom de crítica, piadas e caricaturas – que também retratavam a cidade e seus problemas”, afirma Noemia Queiroz.

O Arquivo Público Estadual tem um acervo de cerca de 12 mil títulos, sendo 250 deles voltados para a veia humorística. Noemia Queiroz ressalta a importância dos temas apresentados neles, já que apresentavam um diferencial. “Eles abordavam temas polêmicos como a homossexualidade e a pornografia. Era a anunciação da chegada de um novo tempo e suas mudanças de costume”, diz Noemia Queiroz.

terça-feira, 24 de março de 2009

Top 5 Índia

Após ser destaque no cinema com a indicação e premiação pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood com filme “Quem quer ser um milionário?) e no drama da novela global das oito horas, Caminho das índias, a terra de Ghandi nunca mais foi (ou será) a mesma.

Mesmo tendo sido confundida com o Brasil durante o período das grandes navegações (que sacrilégio para os orientais...), os indianos mostram toda a desenvoltura e criatividade para a turma de cá, que acaba se divertindo com os clipes e dancinhas da turma de lá. Para os que ainda não descobriram o verdadeiro caminho das Índias aqui vai uma lista com os cinco clipes (dancinhas e performances) que o internauta brasileiro não pode deixar de conhecer e compartilhar com seus amigos.

Para quem pensa que na Índia só se preocupam com a religião e casamentos arranjados, aqui vai um pouco do impressionante mundo de Bollywood.

Top cinco das dancinhas indianas!!!!

1.Thriller (versão indiana)



2. Rivaldo sai desse lago



3. Tunak Tunak Tun



4. Comi sua churanha (tema de Caminho das Índias)



5. Bolei



* Curiosidade (The Singhsons - A versão indiana de Os Simpsons)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Disney apresenta sua primeira princesa negra

A animação apresentada pelos estúdios Disney como novidade para as férias de dezembro deste ano, nos Estado Unidos, e 2010, no Brasil, traz às telonas a história de um amor inter-racial no filme “A Princesa e o Sapo”.

A jovem afro-americana de 19 anos chamada Tiana mora em Nova Orleans, EUA, na cidade considerada como o berço do jazz. Como todo bom e velho conto de fadas, Tiana se apaixona por um príncipe (Naveen) que, por um feitiço, é transformado em sapo.

O longa “A Princesa e o Sapo” traz de volta a produção de animações em 2D, feitas à mão, à Disney. Desde o longa “Nem que a vaca tussa” (2004) que o estúdio não lançava filmes realizados nesse formato.

Como já é de praxe, famosos como Oprah Winfrey (que dá voz a Eudora, mãe da Princesa Tiana), Anika Noni Rose (Princesa Tiana) e o ator brasileiro Bruno Campos (Príncipe Naveen) emprestam suas vozes para os principais personagens da história.

Confira o trailer da animação "A Princesa e o Sapo".